terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

As Virtudes de Nossa Senhora


Maria é o caminho que nos leva ao Pai



As virtudes de Nossa Senhora


Profunda Humildade:
Na vida de Nossa Senhora:
Haverá alguém com mais motivo para aparecer do que Nossa Senhora ? Entretanto, a sua humildade se confunde ao próprio silêncio e escondi mento em todos os seus atos. Esta humildade, de querer apenas ser serva do Senhor esmaga a cabeça do demônio.

Maria Santíssima, nunca esqueceu que tudo nela era dom de Deus. Esperava em segredo, as incompreensões de São José. Guardava em seu coração as graças e favores divinos com que era agraciada por Deus. Ela oferecia ao Senhor os louvores que recebia. Ela se alegrava em servir ao próximo e a se colocava sempre em último lugar. Não teve medo de comparecer ao Calvário, onde foi reconhecida como a mãe de um condenado

Forma que devemos agir nesta virtude :
Mesmo sendo possuidor de múltiplas virtudes, o indivíduo deve pedir a graça sempre da humildade, para entender que as temos pela graça de Deus. Pois com nossos esforços só temos o pecado. Esta humildade significa modéstia, compostura, ausência de vaidade. Simplicidade na maneira de se apresentar. Comedimento na forma de referir-se a si próprio. A pessoa pode conhecer sua força e poder, e apesar disso, não precisa aparecer perante os outros. Devemos reprimir, os secretos impulsos e venenos do orgulho. Pense, você pode anular-se para resplandecer a glória de Deus.

Fé Viva:
Na vida de Nossa Senhora:
Foi pela sua fé que Maria foi proclamada bem-aventurada por sua prima Isabel. Na Paixão de Jesus, os discípulos foram tomados por dúvidas e somente a Virgem Maria se manteve firme na fé, diz Santo Alberto, o Grande. «A fé é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, uma virtude».
Nossa Senhora: Viu Jesus no estábulo de Belém e acreditou que era o Filho de Deus; Viu-O nascer no tempo e acreditou que Ele é eterno; Viu-O finalmente maltratado, crucificado e creu que Ele realmente tinha todo poder. Maria reconhecia acima de si Deus, como único incapaz de se enganar ou nos enganar.

Forma que devemos agir nesta virtude :
Compreendamos que o homem não pode de si mesmo crer e confiar em Deus. Isto é: por si só. O homem, sem o auxílio divino nunca terá fé, porque a fé é um Dom de Deus.

Somente quem conhece Jesus conhece também o Pai. Por isso devemos ouvir a palavra de Jesus Cristo, que é o Evangelho, e nas nossas orações sempre meditar e pensar na sua vida, paixão, morte e ressurreição. Foi a Santa Igreja Católica que recebeu de Deus autoridade para nos ensinar tudo aquilo que Deus nos revelou. Devemos obedecer à Igreja, seguir seus mandamentos, doutrina, no catecismo e nas leituras. Devemos participar de encontros, ouvindo atentamente o palestrante, como também participar da Santa Missa atentos a homília do padre.

Obediência Cega
Na vida de Nossa Senhora:
O Cristo nos deu este mandamento: amarás o Senhor Deus de todo o teu coração e a teu próximo como a ti mesmo. Maria, Mãe dos patriarcas, cumpriu plenamente este duplo preceito.

Santo Irineu dizia que a Virgem Maria , tornou-se através de sua obediência, a origem da salvação, tanto para si mesma quanto para toda a raça humana.

Durante toda a vida Nossa Mãezinha respeitava e obedecia as autoridades, pois sabia que toda a autoridade vem de Deus.

Forma que devemos agir nesta virtude :
O Catecismo da Igreja Católica indica que a obediência é a livre submissão à palavra escutada, cuja verdade está garantida por Deus, que é a Verdade em si mesma.
Esforcemos-nos para obedecer a requisitos ou a proibições. A subordinação da vontade a uma autoridade, o acatamento de uma instrução, o cumprimento de um pedido o a abstenção de algo que é proibido, nos faz crescer. A figura da autoridade que merece obediência pode ser, uma pessoa ou uma comunidade, mas também uma idéia convincente ou uma doutrina. É verdade que o superior deve exercer sua autoridades, apenas como um servo de Deus, não contrariando seus princípios em mentira, roubo ou blasfêmias. Que rezemos pelos superiores.

04- Contínua Oração

Na vida de Nossa Senhora:
Nossa Senhora em suas aparições sempre nos exortou a respeito da oração. As coisas irão bem se reza e irão mal se não se reza.
Maria de Deus engrandeceu ao Senhor não só com palavras, mas com a alma. Ora em espírito e em verdade no encontro com sua prima. Minha alma glorifica ao Senhor. Esta foi uma das frases de Nossa Senhora. Mas havia um sentido. Ela experimentou a presença do Altíssimo em seu interior. Ela reconhecia, era grata e queria retribuir tudo ao seu Senhor .
Nas Bodas, além Dela demonstrar sua confiança na oração de pedido, fez com que os discípulos também acreditassem. Estes discípulos no cenáculo também recorreram à oração de Maria na vinda do Espírito Santo.

Forma que devemos agir nesta virtude :
A Continua Oração vai desde uma oração ordinária, pouco exigente, como: as jaculatórias, oração ao se acordar e ao dormir, ainda quando se está na mesa, mas deve se estender em vida. Entenda como um “espírito de oração”. É uma vida interior no exercício da presença de Deus.
Jesus, no Evangelho, diz-nos que devemos rezar sempre; o que significa estarmos como que revestidos do espírito de oração, tal como o hábito reveste o corpo.
Saibamos cumprir a vontade de Deus a cada momento e aproveitar o nosso tempo, lembrando-nos das palavras de São Paulo:
"Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai". (Cl 3,17).

05- Mortificação Universal

Na vida de Nossa Senhora:
Muitos recorrem às mortificações, como uma virtude, que faz reparar uma ofensa feita a Deus com o pecado. Contudo atos penitencias, podem ser praticados em favor de si ou dos outros. Maria Santíssima teve uma vida de sacrifícios por nossas culpas, para que tivéssemos a salvação. Suas primeiras penitencias, era cumprir fielmente os próprios deveres de Mãe de Deus, já que, fazer outras omitindo estas, seria secundário, ignorando o principal .

Nossa Mãe revela em Fátima:

«Muitas almas vão para o inferno, porque não tem quem se sacrifique e ore por elas»

Haverá mãe, que amou a seu filho, mais que Maria amou a Jesus? Era-lhe Jesus, Filho e Deus ao mesmo tempo, e Ela na força divina foi capaz de entregá-lo aos braços do Espírito.

A Imaculada Conceição no caminho do calvário teve de ouvir injúrias contra seu Amadíssimo Jesus. Que martírio lhe não causou a vista dos cravos, dos martelos, das cordas, dos instrumentos da morte do Filho!

Forma que devemos agir nesta virtude :
A mortificação é uma antiga prática cristã que consiste em realizar um sacrifício mental, que é interior, quando se refere ao sacrifício no âmbito da inteligência e da vontade. Ou pode ser físico, que é corporal pois se refere ao sacrifício dos sentidos. Ambas as finalidades por amor a Deus com o objetivo de se unir à paixão e à cruz de Jesus Cristo e assim, participar da Redenção. São João da Cruz sobre isto escreveu: «Jamais, se queres chegar a possuir a Cristo, o busque sem a cruz.»

É um meio de ajudar as pessoas a levar vidas virtuosas e santas.

É necessário fugir do excesso de conforto e prazeres e, na medida do possível, oferecer alguns sacrifícios a Deus, seja no comer, (renunciar de algum alimento que se tenha preferência ou simplesmente esperar alguns instantes para beber água quando se tem sede), nas diversões (televisão principal¬men¬te), nos desconfortos que a vida oferece (calor, trabalho, etc.), sabendo suportar os outros, tendo paciência em tudo.

É indispensável sorrir quando se está cansado, terminar uma tarefa no horário previsto, ter presente na cabeça problemas ou necessidades daquelas pessoas que nos são caras e não só os próprios.

06- Pureza Divina

Na vida de Nossa Senhora:
Esta preciosa virtude leva o homem até o céu, pela semelhança que ela dá com os anjos, e com o próprio Jesus Cristo. Dizei-me, então, o que significa a Assunção de Nossa Senhora.
O esplendor da Virgindade da Mãe de Deus, fez dela a criatura mais radiosa que se possa imaginar. O dogma de fé na Virgindade Perpétua na alma e no corpo de Maria Santíssima, envolve a concepção Virginal de Jesus por obra do Espírito Santo, assim como sua maternidade virginal.
Para resgatar o mundo, Cristo tomou o corpo isento do pecado original, de Maria de Nazaré. Constatamos que, a Virgem Santa fazia tanto questão de sua pureza, que Ela não queria consentir em ser Mãe de Deus antes que o anjo lhe tivesse assegurado que Ela não a perderia. Mas, tendo lhe dito o anjo que, tornando-se Mãe de Deus, bem longe de perder , seria ainda mais pura e mais agradável a Deus.
Na aparição de Fátima, Nossa Senhora disse que os pecados que mais mandam almas para o inferno, são os pecados impuros. Não que estes sejam os mais graves, mais os mais freqüentes. Não imaginemos Nossa Senhora como uma «santinha ingênua e alienada», que não conhece nada da vida.

Forma que devemos agir nesta virtude :
Os olhos são os espelhos da alma. Quem usa seus olhos para explorar o corpo do outro com malícia perde a pureza. Assim, coloque seus olhos em contemplar os olhos de Deus, por exemplo na Eucaristia, e receba a luz que santifica.
Os casados são chamados a uma castidade conjugal que é um dever de todos os esposos cristãos. Nem tudo que um casal pode fazer, convêm! Satanás, vem entrando no lar, sem ser visto, como nos contraceptivos, nos abortos depois levando ao divórcio

"A pílula anticoncepcional vem do Inferno, dizia Pe. Pio, e quem usa comete pecado mortal". E ainda: "Para todo bom casamento o número dos filhos é estabelecido por Deus e não pela vontade dos esposos", e ainda: "Quem está na estrada do divórcio, está na estrada no Inferno". Pior ainda para quem cometer o crime do aborto!!! Que abram bem os olhos os esposos cristãos! Profanar o sacramento do matrimônio nunca acontecerá sem castigos e maldições sobre as famílias. Se lembrem bem que com Deus não se brinca! (cf. Gl 6,7).

07- Ardente Caridade

Na vida de Nossa Senhora:
Não devemos amar nossas fraquezas, nossos pecados, mas sim aquilo que em nós manifesta a grandeza e a bondade de Deus.

É claro que só coisas boas, brotavam no coração de Nossa Senhora. Isto a fez a mais recheada na virtude da caridade. A vida da Rainha dos Anjos, já refletia esta dom. Ela se entregou ao serviço do templo, desde aproximadamente seus três anos, e nesta ocasião, já estava pronta e sem reserva. Ela amou em intensidade e duração a Deus, e por Ele, nunca deixou de amar os filhos que recebera na cruz. O amor por Deus e pela humanidade traspassou de tal modo sua alma, que não ficou parte alguma em seu ser que não tivesse se doado inteiramente à causa divina. Sua caridade chegou ao ponto, de nos do ar Jesus, seu Divino Filho.

Forma que devemos agir nesta virtude :
A Caridade é um sentimento, mas também uma ação de ajudar o próximo sem buscar qualquer tipo de recompensa. Amor ao próximo; bondade; benevolência; compaixão. Não deixa de ser, dar esmola, mas deve ir muito além da esmola material. Deve-se dar atenção a família. Diz respeito ao trato com as pessoas da comunidade.

A caridade é doar-se, assim como Maria se doou, assim como Jesus, enquanto homem, entregou-se aos algozes para que se cumprisse o plano de Redenção. Daí a caridade ser a essência do cristianismo e deve ser, portanto, a marca de todo católico.

08- Paciência Heróica
Na vida de Nossa Senhora:
Paciência é a virtude que se busca manter o controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo.

É certo pedir a intercessão a Rainha dos Mártires para obter a paciência, pois Ela viveu com a espada transpassada em seu coração, mas soube aceitar com paciência heróica este punhal em sua alma. Nossa Mãe soube suportar, com resignação e tranqüilidade, todos os incômodos, sofrimentos e dores permitidas por Deus, durante sua vida.

Muitos momentos estressastes, de fadiga e de angústia, Ela passou como prova de seu abandono em Deus. Na gravidez, em Belém, no Egito, no momento que havia perdido Cristo aos 12 anos...Vendo Jesus, na cruz com sede, todo ensangüentado. A tolerância, de Nossa Senhora é surpreendente. Ela nunca perdeu o respeito, mesmo para quem confessava não acreditar no seu Filho.

A Nossa Mãe, que é a Mãe da Igreja tem a capacidade de persistir, de aguardar em paz aquilo, que ainda não se tenha obtido, acreditando que irá conseguir, pela espera em Deus.

Forma que devemos agir nesta virtude :
Temos a capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa?
Ser paciente não é só ser educado, é saber agir com calma, liberto da ansiedade. A paciência também é uma caridade quando praticada nos relacionamentos interpessoais.

Quando você percebe que a impaciência vem chegando, você procura falar primeiro com Deus, ou com as pessoas envolvidas na situação? Numa crise de impaciência, você grita, ou faz o esforço de se calar?

As vezes é melhor sair, de perto do atrito, e de rezar bem devagar alguma oração, como por exemplo o Pai-Nosso ...seja feita a vossa vontade..., perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...e já com a alma mais tranqüila, poderemos discernir o que nos convém fazer. Espere pelo dia seguinte, ou mais tempo ainda.

Devemos nos propor, firmemente não nos queixarmos da saúde, do calor ou do frio, do abafamento no ônibus lotado, do tempo que levamos sem comer nada...
Temos que renunciar, frases típicas, que são ditas pelos impacientes: “Você sempre faz isso!”, “De novo, mulher, já é a terceira vez que você...!”, “Outra vez!”, “Já estou cansado”.

O transito é campeão onde as pessoas perdem a paciência. Por isto evite, buzinar na rua quando alguém reduz a marcha do veículo e estaciona inopinadamente; nunca olhe para a cara do “agressor”, do motorista “barbeiro”. Continue serenamente o seu percurso sem ficar sabendo se era homem ou mulher, jovem ou velho: vai ver que é difícil ficar com raiva de uma sombra indefinida; e se, além disso, passada a primeira reação, se lembra de rezar ao Anjo da Guarda por ele/ela, para que se torne mais prudente, mais hábil .

09-Doçura Angélica
Na vida de Nossa Senhora:
Se a doçura não tivesse feito parte da vida de Nossa Senhora, não poderíamos invocá-la como Augusta Rainha dos Anjos. Ser angélico, é uma característica própria do anjo, por ser puríssimo e imaculado. Contudo, a Virgem Maria, enquanto criatura, também foi constituída de tais graças. Ela recebeu o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás. Ela pode clamar as Legiões Celestes, que estão às Vossas ordens, para perseguirem e combaterem os demônios por toda a parte, precipitando-os no abismo.
A Mãe de Deus é para todos os homens a doçura. Com Ela e por Ela, não temos temor. Ela é nossa Mãe plena de doçura. Por isso São Luís de Montfort lembra que, se Jesus é nosso Redentor e nosso apoio, ela, por ser nossa mãe, será sempre nossa força. ( Vós sois, ó Virgem Mãe,. depois de Deus, o meu apoio).

Forma que devemos agir nesta virtude :
Entendamos a doçura é uma coragem sem violência, uma força sem dureza, um amor sem cólera. A doçura é antes de tudo uma paz, real ou desejada. É o contrário da guerra, da crueldade, da brutalidade, da agressividade, da violência… Mesmo havendo angústia e sofrimento, pode haver doçura. , mas sempre desprovida de ódio, de dureza, de insensibilidade…
Devemos então, por doçura, pregar a não violência. Entretanto, lembre-se..."Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares". (Ef 6,12)

Autoria: Mara Maria
Fundadora da Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Nossa Senhora de Fatíma

Maria é o caminho que nos leva ao Pai




Primeira Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Maio de 1917.

Nossa Senhora aparece resplandecente aos pastorinhos, em 1917.
Lúcia, Francisco e Jacinta estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.
Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.
Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.
Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranqüiliza as três crianças, dizendo:
Nossa Senhora: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal.”
E Lúcia pergunta:
Lúcia: “Donde é Vossemecê?”
Nossa Senhora: “Sou do Céu!” 

Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”
Lúcia: “E eu também vou para o Céu?”
Nossa Senhora: “Sim, vais.”
Lúcia: “E a Jacinta?”
Nossa Senhora: “Também”
Lúcia: “E o Francisco?”
Nossa Senhora: “Também. Mas tem que rezar muitos terços”.
Nossa Senhora: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”
Lúcia: “Sim, queremos”
Nossa Senhora: “Tereis muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.
Ao pronunciar estas últimas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz.
Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:
As três crianças: “Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.”
Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:
Nossa Senhora: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”
Em seguida, cercada de luz, começou a elevar-se serenamente, até desaparecer.





Segunda Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Junho de 1917.

Jacinta, Lúcia e Francisco:
os três pastorinhos
videntes de Fátima
Antes da segunda aparição, os pastorinhos notaram novamente um clarão, a que chamavam relâmpago, mas que não era propriamente um relâmpago. Era o reflexo de uma luz que se aproximava. Além dos pastorinhos, havia, também, cerca de 50 pessoas. Mas essas pessoas não viam Nossa Senhora.
Lúcia começou a falar com Nossa Senhora.

Lúcia: “Vossemecê que me quer? ”Nossa Senhora: “Quero que venhais aqui no dia treze do mês que vem. Que Rezeis o Terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero”
Lúcia pediu a cura de uma pessoa doente, e Nossa Senhora lhe disse:

Nossa Senhora: “Se se converter, curar-se-á durante o ano.”
Lúcia: “Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu”.
Nossa Senhora: “Sim. A Jacinta e o Francisco, levo-os em breve. Mas tu, ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação. E serão queridas de DEUS estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu trono”.
Lúcia: “Fico cá sozinha?”
Nossa Senhora: “Não filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio, e o caminho que te conduzirá até Deus”.
Foi no momento em que disse estas últimas palavras, que Nossa Senhora abriu as mãos e iluminou os pastorinhos, pela segunda vez, com o reflexo dessa luz imensa. Nela eles sentiram-se como que envolvidos por Deus.

À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um Coração cercado de espinhos, que pareciam estar cravados nele. Os três pastorinhos compreenderam que era o Imaculado Coração de Maria, ofendido pelos pecados da humanidade, que queriam ser reparados.
Nossa Senhora, envolta ainda na luz que dEla irradiava, elevou-se sem esforço, suavemente, até desaparecer.





Terceira Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Julho de 1917.

Representação da visão do inferno, descrita por Nossa Senhora aos pastorinhos durante a terceira aparição
Uma nuvenzinha pairou sobre a azinheira. O sol se ofuscou. Uma brisa fresca soprou sobre a terra, apesar de ser o auge do verão. Os pastorinhos viram o reflexo da luz – como nas aparições anteriores – e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a arvorezinha chamada azinheira.
Então, Lúcia pergunta a Nossa Senhora:
Lúcia: Vossemecê que me quer?
Nossa Senhora: Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vêm, que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer”.
Lúcia: Queria pedir-lhe para nos dizer quem é, e para fazer um milagre, com que todos acreditem que vossemecê nos aparece.
Nossa Senhora: Continuem a vir aqui todos os meses. Em Outubro direi quem sou, o que quero, e farei um milagre, que todos hão de ver para acreditarem.
Lúcia fez alguns pedidos de conversões, de curas e de outras graças.
Nossa Senhora responde recomendando sempre a reza do Terço, que assim alcançariam as graças durante o ano.
Depois acrescentou:
Nossa Senhora: “Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, e em especial sempre que fizerdes algum sacrifício:
Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.
Ao dizer estas últimas palavras, abriu de novo as mãos, como nos meses anteriores.
“O reflexo de luz (que delas saía) pareceu penetrar na terra. E vimos como que um grande mar de fogo. E, mergulhados nesse fogo, estavam os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados – semelhante
ao cair das fagulhas nos grandes incêndios – sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que horrorizavam e faziam estremecer de pavor. Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa.
A visão durou apenas um momento, durante o qual Lúcia soltou um
Lúcia: “Ai!”
Assustados, e como a pedir socorro, as três crianças levantaram os olhos para Nossa Senhora, que lhes disse, com bondade e tristeza:
Nossa Senhora: “Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração.
Se fizerem o que eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz.
A guerra vai acabar. Mas, se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior. Quando virdes uma noite iluminada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá, de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome, e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para impedir isso, virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração, e a Comunhão Reparadora nos Primeiros Sábados. Se atenderem a meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz. Se não, espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados. O Santo Padre terá muito que sofrer. Várias nações serão aniquiladas.Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.
Em Portugal, conservar-se-á sempre o dogma da Fé. Isto não digais a ninguém. Ao Francisco sim, podeis dizê-lo.
E, passados uns instantes, Nossa Senhora disse aos pastorinhos:
Nossa Senhora: Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério:

Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem”.
Lúcia: “Vossemecê não me quer mais nada? “
Nossa Senhora: Não, hoje não te quero mais nada”.
E, como de costume, Nossa Senhora começou a elevar-se até desaparecer no céu. Ouviu-se, então, uma espécie de novo trovão, indicando que a aparição tinha terminado.





Quarta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 15 de Agosto de 1917.

Quarta aparição: Lúcia, sentindo que alguma coisa de
sobrenatural se aproximava
e os envolvia, mandou
chamar Jacinta às pressas
Lúcia estava com Francisco e mais um primo, no local chamado Valinhos – uma propriedade de um de seus tios – quando, pelas 4 horas da tarde, começaram a se produzir as alterações atmosféricas que precediam as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria. Ou seja, um súbito refrescar da temperatura e uma diminuição da luz do sol.
Lúcia, sentindo que alguma coisa de sobrenatural se aproximava e os envolvia, mandou chamar às pressas Jacinta, a qual chegou em tempo para ver Nossa Senhora que
– anunciada, como das outras vezes, por um reflexo de luz – apareceu sobre a árvore chamada azinheira, um pouco maior que a da Cova da Iria, onde tinham-se dado as aparições anteriores.
Lúcia pergunta a Nossa Senhora:
Lúcia: “Que é que Vossemecê me quer?”
Nossa Senhora: “Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13, e que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês farei o milagre para
que todos acreditem”.
Lúcia: “Que é que Vossemecê quer que se faça do dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?”
Nossa Senhora: “Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta, e mais duas meninas vestidas de branco. O outro, que o leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário, e o que sobrar, é para a ajuda de uma capela que hão de mandar fazer”.
Lúcia: “Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes”.
Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei durante o ano”
E, tomando um aspecto mais triste, recomendou-lhes que rezassem muito pelos pecadores:

Nossa Senhora: “Rezai, rezai muito, e fazei sacrifícios pelos pecadores; que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.
E, como de costume começou a elevar-se até desaparecer. Os pastorinhos cortaram ramos da árvore sobre a qual Nossa Senhora lhes tinha aparecido e levaram para casa os ramos exalavam um perfume suave.



Quinta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Setembro de 1917.

Nossa Senhora de Fátima
confiou três segredos à Lúcia,
que continuou A servindo
até o fim de sua vida.
Como das outras vezes uma série de fenômenos atmosféricos foram observados pelas pessoas que tinham ido à Cova da Iria. Calculou-se que estavam presentes entre 15 e 20 mil pessoas.
O súbito refrescar da atmosfera, o empalidecer do sol até o ponto de se verem as estrelas, uma espécie de chuva como que de pétalas ou flocos de neve, que desapareciam antes de pousarem na terra.
E desta vez, foi notado um globo luminoso, que se movia, lenta e majestosamente pelo céu de um para outro. E que, no final da aparição, moveu-se em sentido contrário.
Os três pastorinhos notaram, como de costume, o reflexo de uma luz e, a seguir, viram Nossa Senhora sobre a azinheira.
Nossa Senhora: “Continuem a rezar o Terço para alcançarem o fim da guerra. Em Outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o mundo. Deus está contente com
os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda, trazei-a só durante o dia”.
Lúcia: “Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: cura de alguns doentes, de um surdo-mudo”
Nossa Senhora: “Sim, alguns curarei, outros não. Em Outubro farei um milagre para que todos acreditem.
E, começando a elevar-se, desapareceu como de costume.





Sexta Aparição de Nossa Senhora de Fátima
Dia 13 de Outubro.

A multidão assistiu, impressionada, ao
extraordinário Milagre do Sol.
Uma grande multidão rezava o Terço na Cova da Iria. Os três pastorinhos notaram
o reflexo de uma luz e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a azinheira.
Lúcia: “Que É que Vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Quero dizer-te que em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas”
Lúcia: “Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. Se curava uns doentes e se convertia uns pecadores...
Nossa Senhora: “Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”.
E, tomando um aspecto mais triste, disse:
Nossa Senhora: “Não ofendam mais a DEUS Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.
Em seguida, Nossa Senhora abrindo as mãos fez que elas se refletissem no sol, e começou a se elevar para o Céu.
Nesse momento, Lúcia apontou para o céu e gritou:
Lúcia: “Olhem para o sol!”
A multidão assistiu, então, ao grande milagre do sol. Enquanto isso, os pastorinhos viram São José com o Menino Jesus, e Nossa Senhora do Rosário.
Era a Sagrada Família. A Virgem estava vestida de branco, com um manto azul. São José também estava vestido de branco, e o Menino Jesus de vermelho claro. São José abençoou a multidão, traçando três vezes o Sinal da Cruz. O Menino Jesus fez o mesmo.
Lúcia então, teve a visão de Nossa Senhora das Dores, e de Nosso Senhor, acabrunhado de dor, no caminho do Calvário. Nosso Senhor traçou um Sinal da Cruz para abençoar o povo. Finalmente apareceu, numa visão gloriosa, Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e da Terra, com o Menino Jesus ao colo.
Enquanto os pastorinhos tinham essa visão, a grande multidão de quase 70 mil pessoas, assistiu ao milagre do sol.

Tinha chovido durante toda a aparição. Mas, no momento em que a Santíssima Virgem desaparecia, e que Lúcia gritou “olhem para o sol!”, as nuvens se entreabriram, deixando ver o sol como um imenso disco de prata.
Brilhava com intensidade jamais vista, mas não cegava. A imensa bola começou a “bailar”. Como uma gigantesca roda de fogo, girava rapidamente.
Parou por um certo tempo, mas, em seguida, começou a girar sobre si mesmo, vertiginosamente.
Depois, seus bordos tornaram-se vermelhos, e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas de fogo.
Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores.
Em seguida, por três vezes ficou animado de um movimento rápido. O globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada.
Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em ziguezague para o ponto de onde se tinha precipitado, e ficou novamente tranqüilo e brilhante, com o mesmo brilho de todos os dias.
Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente.
O milagre do sol foi visto, também, por numerosas testemunhas que estavam fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.
O jornal “o século” de grande circulação em Portugal, documentou esse espetacular milagre do sol, e publicou uma grande reportagem sobre esse impressionante acontecimento.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Nossa Senhora do Divino Pranto

Maria é o caminho que nos leva ao Pai







NOSSA SENHORA DO DIVINO PRANTO-Dia 23/02


Uma linda senhora!

Tudo aconteceu na Itália no ano de 1924, num pequenino lugar chamado Cernusco. Foi ali, que a Mãe de Jesus visitou uma jovem religiosa Marcelina.

Irmã Elizabeth era muito jovem e tinha apenas 27 anos. Estava gravemente enferma e a doença a deixou cega, debilitada e com fortes dores que a tornam cada vez mais fraca. Não esperava mais nada nesta vida a não ser a morte. A medicina não tinha mais recursos e nenhuma esperança poderia ser dada a ela.            
Era o dia 6 de janeiro de 1924, às dez e trinta da noite, em meio ao silêncio profundo, Irmã Elizabeth começa a falar e deixa as outras irmãs surpresas. Diz ela: --- Oh! Como a senhora é boa! Mas eu tenho uma dor tão grande que nem sei oferecer a Deus... Reze por mim! Então a bela senhora lhe diz:REZA! CONFIA! ESPERA! Voltarei de 22 para 23 de fevereiro. Depois de sorrir, desapareceu.
Irmã Elizabeth não sabia quem era aquela senhora e todos pensavam que estava sonhando. Ela, no entanto, continua tranquila em seu sofrimento, mas sua saúde piora. Ela entra em coma e o médico diz que a qualquer momento ela poderá morrer.
 O mês de fevereiro inicia e Irmã Elizabeth aguarda a bela senhora. Mas ela não chega no dia 2 para o dia 3. “Ela não veio... não veio... aquela boa senhora... disse que voltaria na noite de dois para três!” disse com profunda tristeza. Os dias foram passando e a doença progredia rapidamente. A paralisia não lhe permitia mais engolir, falar ou movimentar-se. Não havia mais nada a fazer. Era o dia 22 de fevereiro... Cai à noite e as enfermeiras velam pela agonizante e rezam. Neste momento, Irmã Elizabeth tem um sobressalto e as Irmãs pensam que é o fim. “Oh! A senhora! A senhora!” diz Irmã Elizabeth, sentada na cama, mãos postas, olhar fixo num determinado ponto e com o rosto erguido. “De 22 para 23? Eu havia entendido de 2 para 3”. Um pouco depois, cheia de espanto diz: “Mas, senhora.... é... Nossa Senhora!!! É Nossa Senhora!!! Nossa Senhora com um menino!” Somente neste momento, Irmã Elizabeth reconhece que aquela boa senhora era a Mãe de Jesus. “Mas, por que chora o seu menino? Nossa Senhora estava com Jesus nos braços e, ternamente, lhe responde: “O Menino chora porque não é BASTANTE AMADO, PROCURADO, DESEJADO também pelas pessoas que lhe são consagradas... tu deves dizer isto!” Então Irmã Elizabeth disse: “Mas eu sou tão pequena, a última de todas, não sei nada, nem sei mais falar, quem me acreditará? Dê-me um sinal então”. Neste momento a Virgem sorri, carinhosamente, inclina-se um pouco e diz: “Devolvo-te a saúde”. E desapareceu com seu Menino.
Ir. Elizabeth ficou totalmente curada e viveu mais 60 anos, anunciando a mensagem de Maria. Seu olhar meigo, profundo, luminoso, era o olhar de quem já viu o céu! No dia 15 de abril de 1984 ela se encontrou para sempre com a linda Senhora. Esta linda senhora recebeu o titulo de Nossa Senhora do Divino Pranto. Invoquemos sempre a Mãe de Deus, com coração de filhos e ela sempre nos levará a Jesus para que seja mais AMADO, PROCURADO E DESEJADO.

Oração a Nossa Senhora do Divino Pranto 
Ó Maria, Virgem Mãe do Menino Jesus, quisestes mostrar Vossa materna proteção à Congregação de Santa Marcelina. A Vós confiamos, pois, reconhecidas, nossas famílias, as pessoas que se recomendam à Vossa proteção e todas as nossas necessidades espirituais e temporais. Ó Mãe celeste, nós vos oferecemos as ações, as preces, os sofrimentos deste dia, em homenagem de reconhecimento e em espírito de reparação, enquanto vos pedimos, ó Virgem Mãe, fazer viver o vosso Jesus em nosso coração com a plenitude da graça divina, a à hora da nossa morte. Concedei-nos, enfim, a felicidade de louvar-vos e de gozar eternamente no céu com vosso Divino Filho.
Amém.

Jaculatórias
Querido Menino Jesus, amar-Vos-ei muito para enxugar as lágrimas que Vos faz derramar a ingratidão dos homens, também das almas a Vós consagradas.