terça-feira, 30 de abril de 2013

Feliz quem tem Maria por Mãe!


"Nossa Senhora impede os Seus devotos de naufragar no mar agitado deste mundo, onde tantas pessoas naufragam por não se firmarem nesta âncora inabalável. 

Foi a Ela que os Santos mais se agarraram e prenderam os outros, com o fito de perseverar na virtude. Felizes, mil vezes felizes os cristãos que agora se apegam fiel e inteiramente a Ela, como a uma âncora firme."

São Luís Maria de Montfort
 
 
 
 
 
 
 
 
                                   A Morte e Maria Santíssima
 
 
 

 
Diz-se que um dia uma alma eleita, perguntou ao Bom Deus:- Porque certas almas que vivem no vosso amor, temem a morte? Não é ela a porta do Paraíso?
Eis o que Jesus respondeu:

" Minha Filha, a morte é temível porque é o castigo do pecador. Mas há uma luz que ilumina: minha Mãe! Na agonia da morte, quando o inimigo se levanta para roubar-me almas, eis que minha Mãe brilha, qual luzeiro luminoso e mostra-lhes que é mãe também dos pecadores e que há de advogar por eles ante o tribunal divino!

Se meus filhos, quando recitam " Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte" rezassem bem na vida, não teriam medo de morrer.

Quem é verdadeiro devoto de minha Mãe, morre com um sorriso nos lábios, porque Ela assiste a todos os meus filhos na hora da morte. Nesta hora suprema Ela vem assistir aos pobres pecadores para ver se ainda consegue abrandar os seus corações endurecidos. Como Me alegram os corações que nela confiam, porque ainda tenho esperança de salvá-los!

Quem conhecer esta Mãe amável e a invocar na vida com confiança, no meio da agonia, encontrará este farol luminoso, que lhe mostrará as portas do paraíso"

Maria! é a mais Bela Flor do altíssimo. Ela é a mais bela flor do Céu e da Terra, « humilde e elevada acima de qualquer criatura». Nenhum outro ser a poderá jamais igualar. Ela é a loucura de Deus, o delírio de Deus. Objeto da complacência divina. Ela nunca conheceu, mesmo por um instante, a escravidão de Satanás. Satanás odeia Maria, a Filha de Deus, a Mãe de Deus, o objeto das delícias divinas, a obra prima da Omnipotência, da Omnisciência e da Omnipresença Divina. Diante dela se inclinam as tropas angélicas e todos os santos do Paraíso. Maria põe em fuga todas as potências tenebrosas e com o seu pé esmaga, todas as vezes que quer, a cabeça da serpente venenosa, Satanás. «Estabelecerei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.» Gn 3,15

Feliz de ti se invocas a Virgem Imaculada, a Porta do Céu no momento da tua morte e lhe suplicas que interceda por ti junto do Altíssimo. Sim, feliz de ti! Pois já estás a caminho do Paraíso. Se conhecêssemos o poder da Oração de Maria, junto do trono do Altíssimo! Por isso recomendo-te. Pensa em Maria, fala com Maria, Ora a Maria, suspira por Maria e entrega-te a Maria, durante toda a tua vida, mas de forma especial na hora da morte! E quando chegar a tua hora final sobre esta terra, invoca Aquela que é o Refúgio dos Pecadores e serás salvo.
Lembra-te de Maria e Ela lembrar-se-á de ti junto do Altíssimo.

Diz Santo Afonso Maria de Ligório que: « é impossível que alguém devoto de Maria se condene, se procura obsequiá-la e encomendar-se ao seu patrocínio... Aqueles devotos com desejo de emenda, juntam a fidelidade em obsequiar e encomendar-se à Mãe de Deus. Destes afirmo, que moralmente falando, não é possível que se condenem.» e Acrescenta: «...Oh Virgem benditissíma! Tão impossível é que se salve, o que de Ti se aparta, como perder-se o que se vale de Ti.» Glórias de Maria, Cap VIII.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

  Foi erguida aos Céus!

Ó incomparável alegria:
A Virgem Maria, Mãe de Deus,
Em corpo e alma foi erguida aos Céus!

Nova estrela do céu, alegria da terra,
ó Mãe do Sol, gerastes o Criador:
estendei a Vossa mão ao que ainda era,
E levantai o pecador.

Deus fez de Vós escada luminosa:
por ela o abismo galga o próprio Céu;
possamos subirmos convosco, ó Gloriosa,
envolva-nos o Vosso véu!

Os Anjos apregoam-Vos Rainha,
e Apóstolos, Profetas, todos nós:
No mais alto da Igreja estais sozinha,
da Divindade após.

Louvor rendamos à Trindade eterna,
que a Vós como Rainha hoje coroa.
Toma o Vosso ceptro, pois, reinai e governai,
Mãe que acolhe e perdoa!
 
 
 
 
Virgem Santíssima, intercedei pela Santa Igreja!

 
 

Ó Maria, Santíssima Rainha do Clero, 
Vós que fostes dada por Mãe a São João,
 Vós que presidistes a oração unânime e perseverante 
dos Apóstolos no dia de Pentecostes,
 dignai-Vos, nós Vos pedimos, interceder pela Santa Igreja, 
pelo Papa, pelos Bispos e por todos os Sacerdotes, 
a fim de que, pela sua firmeza na Fé, 
conduzam até Deus o rebanho que lhes está confiado.

Virgem Imaculada, rogai pela Santa Igreja Católica, 
para que o Reino de Deus se dilate sobre toda a Terra 
e para que o Nome do Vosso Filho seja conhecido e adorado por todos os povos. 
Ele que vive e reina com o Pai, na unidade do Espírito Santo, 
por todos os séculos dos séculos.


Ó Maria, Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos,
Abençoai o Santo Padre
E intercedei pela Santa Igreja!
 


* Virgem Mãe *


Virgem Santa e Imaculada
Não há palavras dignas do Vosso louvor!
por Vós recebemos o Salvador do mundo:
Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Digna de todo louvor,
Santa Mãe do Verbo,
Santíssimo entre todos os Santos,
recebei, nesse canto, a nossa oferta.

Salvai, ó Virgem, o mundo de todos os perigos;
De todos os males e dos castigos futuros
Livrai-nos, a nós que Vos cantamos:

Ave Maria, 
Virgem e Mãe!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

DESAGRAVO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

                                             

                         DESAGRAVO AO  IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA





                                                                      
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"Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará!"
 (Nossa Senhora, em Fátima)

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ACTO DE DESAGRAVO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

Como Vossos filhos, Mãe Santíssima, nós queremos amar-Vos e consolar-Vos sempre; mas hoje especialmente, ao ouvir as Vossas amargas queixas, desejamos desagravar o vosso doloroso e Imaculado Coração que a maldade dos homens fere com os duros espinhos dos seus pecados.

De modo especial Vos queremos desagravar das injúrias sacrilegamente proferidas contra a Vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus e nem Vos querem aceitar como terna mãe dos homens. Outros, não Vos podendo ultrajar directamente, descarregam nas Vossas sagradas imagens a sua cólera satânica.

Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações, sobretudo nas crianças inocentes, que são o Vosso encanto, a indiferença,
 desprezo e até ódio contra Vós.

Virgem Santíssima, aqui prostrados aos Vossos pés, mostramos-Vos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prometemos reparar com os nossos sacrifícios e orações tantos pecados e ofensas destes Vossos filhos ingratos.

Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às Vossas predilecções, nem Vos honramos e amamos como Mãe, mas antes entristecemos o Vosso Coração e o do Vosso divino Filho, suplicamos para os nossos pecados misericordioso perdão.

Para todos quantos são Vossos filhos e particularmente para nós, que queremos amar-Vos como Mãe muito querida e nos consagrarmos inteiramente ao Vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio nas angústias e tentações da vida e o caminho que nos conduza até Deus, que esperamos gozar eternamente no Céu.
Amén

sexta-feira, 19 de abril de 2013

                         Virgem  Maria Refúgio dos pecadores

Quando as portas da tragédia abrem-se para o engolir, quando o inferno já aparece como um destino selado, nesse momento a Virgem mostra-lhe que ainda há uma saída, que o perdão não está excluído se houver conversão, que Ela será mãe e defensora, que conseguirá o indulto aparentemente impossível. 

 
A Virgem Maria, como refúgio dos pecadores, cumpre um papel de capital importância no plano da salvação humana, protegendo maternalmente os filhos transviados. Valdis Grinsteins

 
 
 
A Virgem protege a criança da ação do demônio – Anônimo florentino, séc. XV, igreja do Espírito Santo, Florença (Itália)

Seria possível conceber algo aparentemente mais contraditório no plano de Deus do que nomear Nossa Senhora como auxílio daqueles que ofendem seu Divino Filho?
Em princípio, que relação poderia haver entre Aquela que é Imaculada — ou seja, sem mancha, nem sequer a do pecado original — e a humanidade falida e repleta de defeitos? Não seria acaso mais sábio dizer somente que a Virgem tem pena dos pecadores, mas não que é o refúgio deles? Refúgio não seria uma palavra forte demais, inaplicável para quem justamente deveria ser punido pela justiça divina? Se levarmos a palavra refúgio no rigor da lógica cartesiana, não chegaremos acaso à conclusão de haver algum tipo de cumplicidade entre a Santíssima Virgem e o pecador?
Todas essas perguntas são fruto de impressões erradas, sabiamente refutadas pela Santa Igreja, a qual não fica apenas nas aparências dos problemas, mas vai ao fundo deles. E com toda razão a Igreja nos ensina que Deus coloca a mais santa das criaturas como protetora das piores dentre elas.
 
 
Diversos graus de malícia
Existem vários tipos de pecador.
Há o que peca por fraqueza, porque não rezou ou não lutou suficientemente contra seus próprios defeitos. Trata-se de pecador miserável, mas que ao menos reconhece estar errado, não busca justificar o pecado, e em numerosos casos se arrepende, mesmo se volta depois a cair.
Um segundo tipo é aquele pecador que se instalou no pecado. Sua razão busca umas tais ou quais “justificações”: o pecado é inevitável, não temos forças mesmo, não adianta lutar contra as más inclinações, etc. Ignora o papel da graça, negligencia por completo a oração. E assim se instala em sua alma a tibieza espiritual, a indiferença criminosa, mortal a longo prazo.
Finalmente existe o pecador que se identifica com o pecado. Ele não só o comete, mas justifica-o, chegando ao ponto de não tolerar oposição a seus vícios. É o pecador endurecido.
Qual a posição da Santíssima Virgem com relação a esses tipos de pecadores?
 
A atuação de Nossa Senhora
Antes de entrar propriamente no tema, devemos esclarecer preliminarmente que a Santíssima Virgem tem uma submissão completa a Deus, ou seja, o plano de Deus é exatamente o mesmo d’Ela, em todos seus detalhes. Deus é o Ser perfeitíssimo, e ao mesmo tempo a própria justiça e a própria misericórdia subsistentes. Para nossa ótica humana, sobretudo na natureza decaída, é difícil entender como podem harmonizar-se estas duas qualidades na mesma pessoa. Por isso, razões por assim dizer didáticas levam a que Ele, que representa a justiça, deixe freqüentemente a representação da misericórdia nas mãos de sua Mãe. De fato a misericórdia d’Ela não é senão uma participação privilegiada da infinita misericórdia de Deus.
Nossa Senhora, em sua relação com o pecador, não procura esconder o pecado, nem dissimular sua gravidade, muito menos criar uma situação por onde a alma permaneça tranqüila na situação deplorável de pecadora. Isso não seria misericórdia, mas sim conivência. Ela vai, pelo contrário, suscitar na alma as boas reações que a levam ao arrependimento e a entender a necessidade da penitência.
É óbvio que o pecador do primeiro tipo, que peca por fraqueza, entenderá mais especialmente o papel de Nossa Senhora como refúgio. Após a turbulência do pecado, a consciência da própria falta pesará sobre ele e não o deixará em paz. Ao mesmo tempo, sua alma carregará uma tristeza pela derrota sofrida e um desejo errado de justificar-se. Estes dois elementos contraditórios se alternarão na sua mente, encherão seus pensamentos e levantarão uma tormenta espiritual, que pode ser terrível como tempestades marinhas. É a luta entre o bem e o mal, na qual o primeiro contra-ataca e o segundo quer assegurar o terreno conquistado.
Exatamente aqui entra o papel de Nossa Senhora como refúgio. A alma procura encontrar alguma ajuda externa que solucione a tragédia na qual se submergiu. Neste momento apresenta-se à sua mente a criatura por excelência que o pode ajudar. Não se mostra com uma atitude dura, como quem repreende, mas também não deixa transparecer qualquer cumplicidade. É a bondade materna, atraente, suave, conciliadora, compreensiva. A própria alma sente que Ela o entendeu, e Nossa Senhora comporta-se com a alma pecadora exatamente como a mãe de uma criança culpada. Primeiro ela a atrai a si, e logo, com paciência e bondade, vai lhe mostrando o erro cometido, com muita doçura. Procura raciocinar juntamente com a alma, e ao mesmo tempo que aponta o erro, mostra como saná-lo. Nossa Senhora sussura nessa ocasião a necessidade e a sabedoria do sacramento da confissão. A penitência que impõe o sacerdote não é um castigo que derruba e abate, mas sobretudo a escada que permite voltar ao alto.
 
A maternal proteção
Se analisarmos objetivamente a atuação de Nossa Senhora, não do ponto de vista do pecador, mas de Deus, constataremos que ela é de uma coerência perfeita: “Deus não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva”, diz a Sagrada Escritura. Como obter isto? Justamente enviando alguém em socorro do miserável, de forma que mostre a ele sua triste situação, levando-o a pedir perdão e ao desejo de reparar o mal cometido. Nossa Senhora tem assim perfeitamente delineado seu papel no plano da salvação, como um elemento essencial. É a ferramenta que repara as imperfeições espirituais, o medicamento que cura a doença, o guia que mostra o caminho.
Poderia parecer que tais considerações não se aplicam aos pecadores do segundo tipo. O próprio fato de estarem instalados no pecado indicaria que não sofrem as tormentas espirituais do primeiro grupo. Na realidade, ninguém fica estável na vida espiritual, nem para o bem nem para o mal. Sempre estamos subindo ou descendo. Não há “ponto morto”.
 
 A ilusória tranqüilidade do pecador no pecado é só aparência. Ele está deslizando para o fundo do poço; de tempos em tempos dá-se conta do que acontece, e essa perspectiva o assusta. Sente em si capacidades para o mal, que vão aparecendo, tendências abomináveis que nascem dentro dele, instintos brutais e devastadores que assomam em seu horizonte. Ele mesmo se surpreende com o que pensa, com o que deseja, com o que gostaria de fazer; e nesses momentos sente-se como uma barca tragada por um torvelinho. Para ele, o refúgio é uma necessidade urgente, e tem que ser um refúgio que não questione a entrada, que não coloque dificuldades para ancorar lá sua barca, que está a caminho do naufrágio.
 
 Ninguém melhor do que Nossa Senhora para amparar tal alma, nesse momento. O próprio fato de Ela nunca ter pecado apresenta-se como o melhor antídoto para os horrores a que o homem sente sua alma atraída. A bondade materna de Nossa Senhora, ao aceitar o filho errado pelo fato de ser filho, é o que atrairá essas almas. E elas serão também orientadas para mudar sua vida.
 
E como fica o pecador endurecido? O que representa Nossa Senhora como refúgio para ele? Essa alma miserável, que mais do que outras atrai a ira de Deus, tem todas as razões para temer um desfecho violento e terrível, em vista de seus pecados. Com ele a Virgem atua, em geral, nas horas-chave, quando a iminência do desastre se anuncia no horizonte. Quando as portas da tragédia abrem-se para o engolir, quando o inferno já aparece como um destino selado, nesse momento a Virgem mostra-lhe que ainda há uma saída, que o perdão não está excluído se houver conversão, que Ela será mãe e defensora, que conseguirá o indulto aparentemente impossível. Ela brilhará especialmente para ele, pois trata-se de refúgio, palavra que adquire então todo o seu sentido confortador. Nada se compara com a defesa que a Virgem Imaculada empreende em favor dos piores pecadores nesses momentos supremos. É a glória da misericórdia no seu brilho mais completo, buscando a volta da ovelha perdida ao aprisco.
Peçamos a Nossa Senhora a graça de entender toda a beleza e sabedoria que se encontram nesse plano divino de transformar em refúgio dos mais endurecidos pecadores Aquela que é a mais excelsa das criaturas.
 
Fonte: O Catolicismo

terça-feira, 2 de abril de 2013

 

Aparição de Nossa Senhora em Zeitoun -Egito




Nossa Senhora em Zeitun
Aparição em 02 de abril de 1968
 

Às 22:30h, da noite de terça-feira, 2 abril de 1968, mecânicos e motoristas muçulmanos dos transportes públicos, ao chegar à sua garagem, exatamente diante da Igreja, perceberam, de repente, uma "senhora de branco, ajoelhada" perto da Cruz, no alto da cúpula.

 As aparições continuaram durante meses e meses...

   As aparições eram precedidas por fenômenos luminosos, descritos por testemunhas como "chuvas de diamantes". Em seguida, surgiam as "pombas de luz" que, por vezes, se alinhavam em forma de cruz. Às vezes, abundantes nuvens de cor ocra espalhavam "o odor de incenso" à sua volta. Após estes sinais, Nossa Senhora aparecia.

Seu brilho, semelhante ao brilho do sol, era tão vivaz, que não era fácil discernir os detalhes de sua aparência. Às vezes, ela se inclinava para a multidão, sorrindo e abençoando-a com um ramo de oliveira. Às vezes, se colocava de joelhos, diante da cruz que está na cúpula.


As aparições de Nossa Senhora em Zeitun, no Cairo, são as manifestações públicas mais marcantes. Ocorridas de 1968 a 1970, milhões foram testemunhas, pessoalmente, através de fotografias ou imagens transmitidas pela televisão.
Igreja de Santa Maria
Igreja de Santa Maria
Ainda há relatos de novas aparições acontecendo no mesmo local, sendo o fato mais recente registrado em 2009.
Tal fenômeno se deu sobre uma pequena Igreja Ortodoxa Copta, construída para celebrar a região do Egito em que Ela veio morar com José e o Menino Jesus, fugindo de Herodes. A primeira aparição se deu na noite do dia 2 de abril de 1968.
Durante mais de um ano, Nossa Senhora apareceu de diversas formas sobre as cúpulas da Igreja. As aparições duravam poucos minutos ou até nove horas, algumas vezes acompanhadas de corpos celestes com formato de pomba, que se moviam rapidamente. Outras vezes, Ela vinha acompanhada por Jesus, ou carregando o Menino Jesus no colo. Também foi vista rezando, de joelhos.
Entre os milhares de egípcios e estrangeiros que testemunharam as aparições, havia ortodoxos, católicos, protestantes, muçulmanos, judeus e pessoas não religiosas.
Nossa Senhora em Zeitun
Nossa Senhora em Zeitun
 
Muçulmanos que viram as aparições, recitaram do Corão: “Maria, Deus vos escolheu. E vos purificou; Ele vos escolheu. Entre todas as mulheres.”
Muitos doentes foram curados e cegos recuperaram a visão; também houve grande número de descrentes convertidos.
Padre Henry Ayrout, reitor do Colégio da Sagrada Família (jesuíta) no Cairo, também declarou sua aceitação das milagrosas aparições da Virgem Maria, dizendo que, sejam católicos ou ortodoxos, somos todos Seus filhos e Ela nos ama a todos igualmente — e Suas aparições na Igreja Ortodoxa Copta de Zeitun assim o confirma. O Reverendo Ibrahim Said, chefe dos Ministros Protestantes Evangélicos no Egito na época das aparições, afirmou que as aparições eram verdadeiras.
Freiras católicas da ordem do Sagrado Coração também testemunharam as aparições e enviaram um relatório detalhado ao Vaticano. Na noite do dia 28 de abril de 1968, um enviado do Vaticano chegou, viu as aparições e enviou seu relatório a Sua Santidade o Papa Paulo VI de Roma.
Nossa Senhora em Zeitun, Cairo 1968
Nossa Senhora em Zeitun, Cairo 1968
A primeira página do jornal egípcio Al-Akhbar, de número 4946, veiculado no dia 5 de maio de 1968 (domingo), trazia o seguinte destaque na página de capa:
“Um pronunciamento oficial do Papa [ortodoxo] Kyrillos VI declara: A Virgem apareceu na Igreja de Zeitun. O pronunciamento diz: Centenas de cidadãos de várias religiões e seitas afirmaram sem dúvida alguma terem visto a Virgem, e todos eles concordam na mesma descrição das aparições. A Virgem apareceu em várias noites e diferentes formas, movendo-se e andando, olhando para os espectadores, abençoando-os e curando-os.”
Zeitun - Fenômeno das luzes filmado em 2004
 
Zeitun – Fenômeno das luzes filmado em 2004
Embora tais fatos tenham sido tão maravilhosos, o desinteresse da mídia e a indiferença deste mundo fizeram com que pouquíssimas pessoas fora do Egito soubessem destas extraordinárias aparições.
Em 1983, a aparição de uma mulher vestida de luz foi vista na Igreja de São Daiman em Shoubra, um subúrbio do Cairo. Também como em Zeitun, a mulher foi vista por centenas, banhada em luz, andando sobre a igreja em aparições que duraram até cinco horas. Em 1987, uma comissão concluiu sobre essas aparições:
“Demos graças a Deus por esta bênção ao povo do Egito, e pela repetição deste fenômeno. (…) Deus salve nosso país. Rezemos para que Ele guie o Egito e todos os seus filhos a pleno êxito. Que este fenômeno seja uma garantia de bem-estar para eles e para todas as nações